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Encontro Afro Alagoano
Jornalista vencedora do prêmio Vladimir Herzog de Direitos Humanos participa de Encontro Afro-Alagoano.
O racismo, a discriminação, o preconceito são temas que emergem polêmicos, fecundos e desafiantes nos discursos contemporâneos e sendo a escola o espaço privilegiado para a formação de identidades, seu maior desafio é fazer a transposição do discurso social para práticas pedagógicas que contextualizem um diálogo universal, onde culturas e etnias “falem entre si”.
Tendo como sujeitos de direito professores/professoras das três esferas governamentais, comunidade escolar, movimento negro e sociedade civil organizada a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte, através da Gerência de Educação Étnico-Racial, realiza, dia 28 de setembro de 2007- Dia da Mãe Preta /Aprovação da Lei do Ventre Livre- no auditório da OAB,o Encontro Afro Alagoano de Educação: “O Sagrado no Cotidiano da População Afro-Descendente e a Lei nº 6.814/07”, dentre os palestrantes convidados, contaremos com Stela Guedes Caputo,(Maristela Guedes-nome de batismo ), doutora em educação e graduada em Comunicação Social pela Universidade Estácio de Sá, prêmio Vladimir Herzog de direitos humanos, em 1993, na categoria jornalismo impresso por matéria que denunciou ação de grupos de extermínio na Baixada Fluminense. Stela Caputo ministrará palestra denominada: “Educação e Religiosidade– A Relação da Escola com as Crianças do Candomblé” que traz como perspectiva a criação de pontes pedagógicas que provoquem reflexões e promovam revisão na cultura da dominação ideológica e cultural expressa no currículos da escola que estabelece “o silêncio da invisibilidade” às expressões africanas de religiosidade como o candomblé, os orixás, os cantos seriados, os rituais.
A realização do Encontro Afro atende a proposta de inserção da Lei Estadual nº 6.814/07,sancionada pelo governador Teotônio Vilela Filho em 02 de julho de 2007(inclui nos currículos da educação básica nas redes oficiais de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-brasileira e Afro-alagoana” e o estudo das relações inter-raciais no ambiente escolar) e a política educacional do respeito à diversidade étnica e de gênero como política de estado,discutindo assim os paradigmas que norteiam o racismo brasileiro, escondido atrás do estigma da pobreza que assola a população negra,consolidando os espaços da discussão da pedagogia crítica e construção de uma igualdade de se ter direito ao exercício da igualdade no ambiente da escola, que ainda permanece aprisionada em um monólogo de idéias reducionistas e as concepções pedagógicas fechadas na ótica do Brasil Colônia repelem tudo que sai do padrão do ser homem,branco,cristão e heterossexual.
Fonte: Arísia Barros
Contatos: (82) 8815-5794 / 3315-1268
Categorias:Notícias e política
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