Arquivo
CAPOEIRA
Jornalista (1102 – MTE/AL)
Praticada em mais de 150 países, trata-se de um segmento afro que congrega indivíduos das mais diversas faixas etárias, condições financeiras, ideologias religiosas e políticas. Dividida em capoeira angola e regional, também possui outras manifestações culturais como: o Maculelê, Samba Duro e de Roda, além da Puxada de Rede.
FALC: (82) 9302-3272 (Marco Baiano) / 9381-7765 (Leto)
Conselho Estadual de Mestres: (82) 8859-8572 (Tunico) / 8842-6725 (Sandra)
AVANÇO
Alagoanos festejam indicação da capoeira como Patrimônio Cultural
Por: Helciane Angélica
Jornalista (1102 – MTE/AL)
A capoeira, uma das mais importantes heranças afro-culturais, foi finalmente eleita Patrimônio Cultural. Capoeiristas alagoanos se reúnem hoje (16) às 19h, no Espaço Cultural da Ufal, numa Roda Comemorativa para festejar o reconhecimento dessa arte que une música, dança e luta. O evento é realizado pelo Conselho Estadual de Mestres de Capoeira de Alagoas, e conta com o apoio do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (Neab-Ufal) e Secretaria Estadual de Cultura.
O registro foi votado ontem (15), na reunião do Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), no Palácio Rio Branco, em Salvador (BA). Passa a ser um dos 14 patrimônios culturais do País, junto com o frevo, o samba carioca e o ofício das baianas de acarajé, entre outros. O ato também garantirá o respeito e a valorização de mestres e professores, inclusive, com a criação de um plano de previdência especial para os "velhos mestres".
Em meados do século XIX era tida como um dos principais problemas urbanos do Rio de Janeiro, capital do Império – considerada uma contravenção penal que precisava ser exterminada. Hoje, a “prática de malandros”, se configura como filosofia de vida, ação terapêutica e também método de inclusão social.
Praticada em mais de 150 países, trata-se de um segmento afro que possui linguagem universal. Congrega indivíduos das mais diversas faixas etárias, condições financeiras, ideologias religiosas e políticas. Dividida em capoeira angola e regional, também possui outras manifestações culturais como: o Maculelê, Samba Duro e de Roda, além da Puxada de Rede.
A Federação Alagoana de Capoeira e o Conselho Estadual de Mestres de Capoeira de Alagoas são as entidades representativas no Estado. E juntas pregam o respeito e divulgam a importância político-cultural da capoeiragem local. Todos os capoeiristas, mestres e admiradores estão convidados para integrar a grande Roda Comemorativa.
Serviço:
Roda Comemorativa – Capoeira Patrimônio Cultural
Dia: 16.07.08 (quarta-feira)
Horário: 19h
Local: Espaço Cultural da Ufal, localizado na Praça Visconde de Sinimbu, Centro. Maceió/AL.
Entrada franca.
Contatos: 8859-8572 / 8842-6725 / 8874-5211 / 9917-0517
TODOS OS CAPOEIRISTAS, MESTRES E ADMIRADORES ESTÃO CONVIDADOS!
REUNIÃO
Segmentos afro-alagoanos têm reunião com Fundação Cultural Palmares
Jornalista (1102 – MTE/AL)
Dentre os pontos de pauta destacaram-se: a inclusão da cadeira representativa da capoeira no comitê gestor do Parque Memorial Quilombo dos Palmares; Igualdade de tratamento em relação aos projetos que envolvam os segmentos afro-alagoanos; Políticas Públicas da Fundação para Alagoas; e a situação dos moradores da Serra da Barriga.
Próxima visita
Zulu Araújo retorna a Alagoas no dia 30, foi convocado para uma audiência no Ministério Público Federal, que definirá a situação das famílias residentes na área tombada da Serra da Barriga. E também conversará com os moradores in loco, pois tem que atender às exigências legais (cadastramento e re-locação), além dos aspectos sociais como geração de emprego e renda.
Teatro
Teatro do Oprimido Alagoano encena realidade
Por: Helciane Angélica
Jornalista (1102 – MTE/AL)
Na última sexta-feira (11) no Teatro Jofre Soares, localizado no Sesc-Centro em Maceió, ocorreu a apresentação especial “Guerreira da Vida”, que abordou a violência contra a mulher. A atividade já é fruto do ponto de cultura Guerreiros da Vila, uma das entidades multiplicadoras do Teatro do Oprimido Alagoano.
A entidade desenvolve ações sócio-culturais há 11 anos na comunidade Vila Emater II, localizada ao lado do Lixão de Maceió. Espaço de educação complementar que escolheu a cultura como ferramenta de inclusão social, com: oficinas de artes, música, circo-escola, poesia, dança, capoeira, contadores de história e recentemente o teatro do oprimido.
O desrespeito e a violência doméstica independem de cor e classe social. E por meio do teatro-fórum o público é convidado a interagir com os jovens artistas, além de propor mudanças para ações opressoras que foram apresentadas. Na ocasião, também ocorreu a exposição da Estética do Oprimido, resultados da segunda etapa do projeto Fábrica de Teatro Popular Nordeste realizada em Alagoas. Foram apresentadas telas produzidas pelos participantes, onde expressam a forma como visualizam a bandeira do Brasil.
“Nós não trabalhamos com atores profissionais, e sim, com gente. O Teatro do Oprimido busca a transformação social, apresenta espetáculos sobre a vida das pessoas e convida a platéia para interagir”, afirmou Helen Sarapeck, uma das coordenadoras do projeto Fábrica de Teatro Popular Nordeste.
Ao todo, são 40 Multiplicadores em processo de formação em Alagoas, que representam Grupos Culturais, Pontos de Cultura, Sindicatos e Movimentos Sociais. Atuam intensamente em Palmeira dos Índios, Arapiraca, Delmiro Gouveia, Matriz de Camaragibe, Fleixeiras, União dos Palmares, Murici e Maceió. Cerca de 700 pessoas são beneficiadas, dentre: crianças, jovens, adultos em aldeias, acampamentos, comunidades quilombolas, assentamentos rurais, comunidades empobrecidas, escolas e universidades; tanto no campo e quanto na cidade.
O projeto é executado pelo Centro de Teatro do Oprimido – CTO, com patrocínio da Petrobras, e em parceria com a Fundação Municipal de Ação Cultural e o SESC-AL. Também se encontra nos estados de Pernambuco e Sergipe.
Teatro do Oprimido
Com quase quatro décadas de existência, o teatro do oprimido é praticado em aproximadamente 70 países, por todo o mundo, e em 19 estados brasileiros. O Método de Augusto Boal tem ampliado as possibilidades de expressão de diversos grupos, auxiliando na busca de alternativas de solução para problemas reais.
Trata-se de um instrumento fundamental para o desenvolvimento de programas sócio-culturais. Por ter uma metodologia lúdica e atraente, de fácil aplicação e que não exige custos altos de investimento vem alcançando resultados eficientes em Alagoas.
Mais informações: Claudete Felix (21) 9357 0034; Helen Sarapeck (21) 8181 8183 ou Thiago Sampaio (82) 3326-3133/9905-0575.
Informes
CONVITE ESPECIAL
Nesta sexta-feira as 16h00 irá acontecer uma apresentação de TEATRO POPULAR no Teatro Jofre Soares – SESC – Centro. Na oportunidade, iremos poder assistir uma encenação que mostra um fato de violência contra a mulher, acontecido na Comunidade – Vila Emater, cujos moradores, participantes das Oficinas irão encenar.
Será um momento de teatro-fórum na proposta do Teatro do Oprimido, o qual faz parte do Projeto Oficina de Teatro Popular no Nordeste, coordenado pelo Centro de Teatro de Oprimido – CTO / Rio.
Marque sua presença e participe!
Demonstração do Teatro do Oprimido – Teatro-Fórum
Local: Teatro Jofre Soares – Centro – Maceió – AL
Horário: 16h00
ENTRADA FRANCA
(Mas levar algum alimento não perecível vai ser muito importante para se doado a comunidade)
Movimento Negro
Cultura
O Teatro do Oprimido Alagoano
O Centro de Teatro do Oprimido – CTO, com patrocínio da Petrobras, e em parceria com a Fundação Municipal de Ação Cultural e o SESC-AL, anuncia a realização da segunda etapa de formação de Multiplicadores de Teatro do Oprimido, para representantes de Grupos Culturais, Pontos de Cultura e Movimentos Sociais.
Este curso acontece de 07 a 11 de Julho, em Maceió. Para conferir os resultados desta etapa, haverá Evento Público, gratuito, no dia 11, às 16h, no SESC Centro, com apresentação de espetáculo de Teatro-Fórum de jovens e exposição da Estética do Oprimido.
Com quase quatro décadas de existência, praticado em cerca de 70 países, por todo o mundo, e em 19 estados brasileiros, o Método de Augusto Boal avança Alagoas adentro, sendo praticado no sertão, no agreste e no litoral, beneficiando crianças, jovens, adultos e idosos; homens e mulheres; em aldeias, acampamentos, comunidades quilombolas, assentamentos rurais, comunidades empobrecidas, escolas e universidades; tanto no campo e quanto na cidade. O Teatro do Oprimido tem ampliado as possibilidades de expressão de diversos grupos, auxiliando na busca de alternativas de solução para problemas reais.
Cerca de 40 Multiplicadores, em processo de formação, atuam intensamente em Palmeira dos Índios, Arapiraca, Delmiro Gouveia, Matriz de Camaragibe, Fleixeiras, União dos Palmares, Murici e Maceió, entre outros, formando a identidade do Teatro do Oprimido Alagoano, que já tem a marca registrada da riqueza cultural do estado.
Por ser uma metodologia lúdica e atraente, de fácil aplicação, com potenciais extraordinários de multiplicação, que não exige custos altos de investimento e alcança resultados eficientes, o Teatro do Oprimido é um instrumento fundamental para o desenvolvimento de programas sócio-culturais em áreas com recursos escassos. Essas características do Método são alguns dos motivos que determinaram o sucesso da difusão do Método em Alagoas.
Se desejar conhecer um pouco do desenvolvimento do Teatro do Oprimido em Alagoas, compareça ao SESC Centro, que fica na Rua Barão de Alagoas, 229, Centro, (ao lado da Secretaria de Educação, em frente à antiga Rua das Árvores), No dia 11 de Julho, sexta-feira, às 16h. Entrada franca!
Mais informações: Claudete Felix (21) 9357 0034; Helen Sarapeck (21) 8181 8183 ou Thiago Sampaio (82) 3326-3133/9905-0575
Fonte: Assessoria
Mobilização
Jornalista (1102 – MTE/AL)
Lideranças do movimento negro de Alagoas solicitaram uma reunião extraordinária com a Fundação Cultural Palmares/Ministério da Cultura. Já que o presidente Zulu Araújo encontrava-se na capital alagoana para prestigiar a abertura da exposição fotográfica “A Alma da Bahia”.
A reunião foi agendada para o sábado (05), às 15h, no Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (Neab) da Universidade Federal de Alagoas. Porém, num total desrespeito, os 30 representantes de vários segmentos afros foram surpreendidos com o cancelamento por telefone, alegando-se que teria outra reunião e não daria tempo de retornar para o aeroporto.
Cultura
“A alma da Bahia” foi captada pelas lentes da fotógrafa e antropóloga italiana, Patrizia Giancotti. A exposição é promovida pela Fundação Sônia Ivar e conta com o patrocínio da Fundação Cultural Palmares, órgão do Ministério da Cultura. Depois de Salvador (BA), Alagoas é o segundo local a receber a exposição, que se encontra no Museu Théo Brandão.
De acordo com Patrizia Giancotti, o interesse em abordar os afro-descendentes começou bem antes de se tornar antropóloga: “É uma coisa muito misteriosa. Na realidade, eu estava estudando a História do Cinema, depois fui chamada para fazer um trabalho no Rio de Janeiro. Eu não conhecia o Brasil nem falava português, depois viajei sozinha para a Bahia e ali comecei a mudar todo o meu rumo de estudos. Por isso virei antropóloga, não o contrário, me tornei antropóloga para estudar os afro-descendentes”, declarou.
Parceria
Segmentos Afro-alagoanos confirmam parceria com OAB-AL
Por: Helciane Angélica – Jornalista (1102 – MTE/AL)
Na sexta-feira (04) foi realizada uma reunião especial entre segmentos afro-alagoanos e a Comissão de Defesa das Minorias Étnicas Sociais da OAB-AL. Foi discutida a importância do movimento social negro e a necessidade de ampliar a comunicação entre as entidades, dar visibilidade às ações nos meios de comunicação, além de fortalecer o relacionamento com a Ordem.
Outro ponto de destaque é a necessidade de divulgar as Leis que defendam os afro-descendentes, para os mais diversos públicos. “A gente tem um público que está mal-educado. Nós temos uma educação que não exalta a nossa etnia, e se a gente não conhece, como vai se reconhecer? E nós temos a obrigação de sermos educadores, pois entramos em contato diariamente com pessoas que não se identificam, que não se respeitam e não tem auto-estima. Também existe uma carência muito grande na divulgação dos direitos e deveres”, declarou Filomena Felix, ativista negra.
Dentre as entidades que já se comprometeram em atuar em parceria com a Comissão da OAB, foram: Fórum de Entidades Negras de Alagoas (Fenal); Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô; União de Negros pela Igualdade (Unegro-AL); Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial em Alagoas (Cojira-AL); Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Ufal; Ponto de Cultura Quilombo dos Orixás; Núcleo Lésbico Dandara; Ilê Axé D’Oxúm Panda; Centro de Estudos Afro-Alagoanos Quilombo e a Pastoral da Negritude da Igreja Batista do Pinheiro.
O próximo encontro foi marcado para 25 de julho, às 14h, no mini-auditório da OAB-AL. E todos os segmentos afro-alagoanos estão convidados. Serão discutidas as idéias de encaminhamento para a produção de uma cartilha e a realização da I Conferência Estadual dos Segmentos Afro-Alagoanos.