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TV
Ó paí, ó!
Estréia nesta sexta-feira (31) o seriado global “Ó pai, ó”, inspirado no filme dirigido por Monique Gardenberg em 2007. Estão no elenco, atores consagrados e do Bando Teatral Olodum (criado em 1990) – destacando-se Lázaro Ramos que iniciou no grupo e será o protagonista “Roque”, além de Matheus Nachtergaele, ator premiado, que interpretará "Queixão" .
Promete-se “mostrar a Bahia do jeito que você nunca viu”, aliás, as raízes e o cotidiano que a mídia não evidencia. Ao todo serão seis episódios, que acontecerão em um animado cortiço e no Pelourinho, centro histórico de Salvador. Muitos telespectadores serão atraídos pela alegria, personagens debochados, o sotaque regional e histórias envolventes, além de ser uma ótima oportunidade para exaltar o talento de vários afro-descendentes. A irreverente produção, também, faz críticas sociais!
Saiba mais:
Roque (Lázaro Ramos) – Um rapaz charmoso, de bom coração, poeta, informado e politizado. Seu sonho é se tornar cantor famoso, mas para ganhar a vida tem uma oficina de pintura afro.
Queixão (Matheus Nachtergaele) – Amalucado e racista, sobrevive às custas de pequenos golpes e contravenções.
MOBILIZAÇÃO
REUNIÃO
Olá tod@s integrantes do Anajô
Teremos uma reunião nesta quinta-feira (30.10), a partir das 9h, no Sintep (Rua Lourival Vieira Costa, 32, Prado – próximo a Praça Pirulito / 3336-7464).
Pautas:
1. Avaliação da participação da entidade no projeto "Peróla Negra Brasileira: História, importância e lutas do povo negro. Conheça, e se orgulhe!"
2. Mês da consciência negra (novembro)
3. Outros
Conto com você!
Um abraço
Helciane Angélica – Presidente do Anajô (8831-3231)
SAÚDE
Anemia Falciforme: Dia Nacional de Luta

É preciso investir em diagnósticos precisos e tratamentos de qualidade para a população!!!
CULTURA
Semana Africana agita Ufal
Na semana passada, diversos segmentos da sociedade civil tiveram mais contato com a comunidade acadêmica, por meio do Congresso Acadêmico da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Na vasta programação, destacou-se a V Semana de Cultura Africana realizada pelos estudantes Africanos da instituição, oriundos dos países de língua portuguesa (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe), que integram o Programa de Estudante – Convênio de Graduação (PEC-G). Quem passou por lá, pôde prestigiar a exposição de artigos africanos (bandeiras, moedas, roupas, objetos de decoração, instrumentos musicais) e banners; degustar comidas típicas; aprender penteados afros e danças tradicionais; além de conferir o desfile de trajes tradicionais, clips musicais, fotografias e uma palestra ministrada pelo Embaixador de Cabo Verde, Daniel Pereira. Mais uma vez, a integração étnico-cultural prevaleceu! Parabéns pela iniciativa!
MOBILIZAÇÃO
Em seu relatório, a deputada Fátima Bezerra esclarece que a palavra negritude foi empregada pela primeira vez em 1934, pelo poeta francês Aimée Césaire. O poeta, que nasceu na Martinica, exaltava os valores da cultura africana e combatia o colonialismo. "Alguns intelectuais negros adotaram a expressão e passaram a utilizá-la como identidade étnica, bandeira de luta, estandarte de orgulho das suas origens", acrescenta a parlamentar.
Autor: Eduardo de Oliveira (letra e música)
Hoje se ergue um soberbo perfil
É uma imagem de luz
Que em verdade traduz
A história do negro no Brasil
Este povo em passadas intrépidas
Entre os povos valentes se impôs
Com a fúria dos leões
Rebentando grilhões
Aos tiranos se contrapôs
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, herói, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São galardões aos negros de altivez
Levantado no topo dos séculos
Mil batalhas viris sustentou
Este povo imortal
Que não encontra rival
Na trilha que o amor lh destinou
Belo e forte na tez cor de ébano
Só lutando se sente feliz
Brasileiro de escol
Luta de sol a solenidadesPara o bem de nosso país
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, horoi, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São galardões aos negros de altivez
Dos Palmares os feitos históricos
São exemplos da eterna lição
Que no solo Tupi
Nos legara Zumbi
Sonhando com a libertação
Sendo filho também da MãeÁfrica
Arunda dos deuses da paz
No Brasil, este Axé
Que nos mantém de pé
Vem da força dos Orixás
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, herói, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São galardões aos negros de altivez
Que saibamos guardar estes símbolos
De um passado de heróico labor
todos numa só voz
Bradam nossos avós
Viver é lutar com destemor
Para frente marchemos impávidos
Que a vitória nos há de sorrir
Cidadãs, cidadãos
Somos todos irmãos
Conquistando o melhor por vir
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, herói, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São Galardões aos negros de altivez.
MOVIMENTO NEGRO
DIVERSIDADE
Por: Helciane Angélica (Jornalista)
O Núcleo de Estudantes Africanos da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) realizam a V Semana de Cultura Africana, nos dias 23 e 24 de outubro, durante o Congresso Acadêmico. A Ufal possui um convênio com os países de língua portuguesa (Angola, Cabo Verde, Guiné- Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe). Tem 52 alunos devidamente matriculados através do Programa de Estudante – Convênio de Graduação (PEC-G), distribuídos em vários cursos de graduação e pós-graduação.
A semana africana é uma atração a parte do congresso, estimula a integração entre a universidade e a sociedade, reúne a comunidade do continente residente no Brasil, além de contribuir para a quebra de preconceitos e exaltação da riqueza étnico-cultural.
Na programação constam: exposição de artigos africanos (bandeiras, moedas, roupas, objetos de decoração, instrumentos musicais) e banners; degustação de comidas típicas; oficinas de penteado e danças; desfile de trajes tradicionais; apresentação de clips musicais e fotos tiradas pelos estudantes; além da palestra “A nova parceria para o desenvolvimento da África” concedida pelo Embaixador de Cabo Verde, Daniel Pereira – que acontecerá na quinta-feira (23), às 16h30, no auditório da biblioteca.
As atividades se concentrarão na quadra ao lado do bloco de Educação Física, no auditório da Biblioteca Central (BC) e no Restaurante Universitário (RU). O evento conta com o apoio da Universidade, através da Pró-Reitoria de Extensão e do Restaurante Universitário, e patrocínio da Casa da Indústria, Sebrae, Ministério da Educação, Cultura e Planejamento.
Essa é uma ótima oportunidade para conhecer de perto um pouco do surpreendente continente africano. Vale a pena conferir!
Confira a programação completa no blog da Cojira-AL: www.cojira-al.blogspot.com.
ARTIGO
Fonte: http://etnografiasdoinvisivel.blogspot.com (18.10.08)
MOVIMENTO NEGRO
Após 25 anos da fundação dos Agentes de Pastoral Negros do Brasil, a entidade do movimento social negro nacional criou o seu primeiro núcleo em terras quilombolas. A comunidade remanescente de quilombo Caçandoquinha, nos arredores de Ubatuba no litoral paulista, oficializou o momento na tradicional festa em homenagem a padroeira da comunidade a “Mãe Negra Aparecida”, que acontece há 57 anos e tem início com uma Missa onde a liturgia é totalmente afro. Em seguida, foi servido para os convidados um prato típico dos quilombolas caiçaras, o “azul marinho” (peixe com banana verde e farinha de mandioca). A comunidade tornou-se um símbolo de resistência, pois na década de 1970, houve um despejo muito violento onde as casas foram derrubadas, mataram animais e queimaram as plantações – ocasionou a dispersão e os quilombolas só vieram a se agregar no início dos anos 90.