Anajô participa da segunda gestão do Conepir/AL
Texto e fotos: Helciane Angélica – Jornalista
No dia 4 de julho de 2017, no auditório do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral), foi realizada a primeira reunião ordinária da gestão 2017/2019 do Conselho Estadual de Promoção de Igualdade Racial (Conepir-AL).
O Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô – entidade alagoana vinculada aos Agentes de Pastoral Negros do Brasil (APNs) – ocupa uma das vagas da sociedade civil no Conselho e o termo de posse foi assinado por Maria Madalena da Silva e Benedito Jorge da Silva Filho, respectivamente, na condição de membro titular e suplente.
No primeiro momento da reunião, foram repassados os informes político-sociais e eventos; realização da leitura do Regimento Interno e a eleição seguida da posse da mesa diretora. Foi aprovado por aclamação: Helcias Pereira (Assessor Técnico para Políticas de Promoção da Igualdade Racial na Secretaria de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos – Semudh) como novo presidente do Conepir; na vice-presidência, Queila Brito (filha de santo da casa de axé Grupo União Espírita Santa Bárbara – Guesb); e como secretária geral, Leone Manoel da Silva, que atua como Assessora Técnica dos Núcleos Quilombolas e Indígenas no Iteral.
A jornalista Valdice Gomes, presidenta durante o período de 2014/2017, concluiu a sua missão e destacou a importância do Conselho, que nasceu a partir da luta e organização da sociedade civil para fortalecer as políticas afirmativas no Estado de Alagoas, atendendo aos anseios da população negra, comunidades quilombolas, povos indígenas e ciganos.
Também foram pontos de pauta: a IV Conferência Estadual de Promoção de Igualdade Racial – COEPIR; realização do 3º Encontro de Comunidades Quilombolas e Povos Tradicionais de Terreiro de Alagoas (Enconquite) e a elaboração do Seminário sobre a Serra da Barriga.
De acordo com o presidente eleito Helcias Pereira – também integrante do Anajô/APNs – a nova diretoria atuará como uma coordenação executiva e terá como prioridades: a reformulação do Regimento Interno; investimento na formação sociopolítica e pertencimento étnico; a criação de conselhos municipais e a inserção de órgãos públicos de Igualdade Racial em todo Estado de Alagoas.
Estiveram presentes representantes de oito instituições do Poder Público Estadual: Iteral, Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), Gabinete Civil, Secretaria de Segurança Pública, Secult, Seduc, Seades e Semudh. A sociedade civil foi representada pelo Guesb, Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira), Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô, Federação Zeladora das Religiões Tradicionais Afro-Brasileiras em Alagoas (Fretab), Ile Nifé Omí Omo Posu Beta, Comitê Intertribal de Mulheres Indígenas (COIMI), Federação de Capoeira do Estado de Alagoas (Feceal) e Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal).