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Tambor Falante é realizado na Grota da Alegria
O Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô – entidade vinculada aos Agentes de Pastoral Negros do Brasil (ANPs) – iniciou os trabalhos do “TAMBOR FALANTE: Refletindo, Debatendo e Transformando Realidades”. O projeto foi um dos selecionados no Prêmio Eris Maximiniano 2015, uma realização da Prefeitura de Maceió, por meio da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC).
A primeira etapa ocorreu no dia 28 de maio no bairro de Benedito Bentes 2, em parceria com o Centro de Educação Popular e Cidadania Zumbi dos Palmares (Cepec), que cedeu a sua sede localizada na Grota da Alegria para a discussão sobre o tema “MAIORIDADE PENAL E O EXTERMÍNIO DA JUVENTUDE NEGRA”.
Atualmente, o Estado de Alagoas é o 3º mais violento do país com 8,75 dos dados (muito acima da média nacional que é 2,7) e Maceió é a 5ª capital mais violenta com 55,63 das estatísticas e a 18ª cidade mais violenta do mundo. A crescente estatística de assassinatos e outras formas de violência no Brasil tem se configurado como um caso de calamidade pública nacional; a insegurança destrói famílias e o futuro de muitos jovens, especialmente, jovens negros. A violência no Brasil tem idade, raça e território: jovens entre 15 e 29, do sexo masculino, de cor preta ou parda e que moram em locais de vulnerabilidade social.
Cerca de 80 pessoas participaram desse momento de integração e formação sociopolítica, entre: crianças e adolescentes da comunidade, fiéis da Igreja Batista da Grota da Alegria, acadêmicos e integrantes do Movimento Social Negro. Dentre as instituições que estiveram representadas no local, estiveram: Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente Zumbi dos Palmares (CEDECA), Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira-AL/Sindjornal), Faculdade de Letras (FALE)-CAAL-UFAL, Instituto do Negro de Alagoas (INEG), Movimento Mulheres pela Democracia, Núcleo de Estudos Afro Brasileiros da Universidade Federal de Alagoas (Neab-Ufal), ONG Moradia e Cidadania, Partido dos Trabalhadores (PT), Pastoral da Negritude da Igreja Batista do Pinheiro e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (SINTEAL).
No encerramento da atividade, o Contra Mestre Alex D´Lua coordenou a apresentação do Grupo Yá Capoeira, que realizou uma bela roda de capoeira e interagiu com o público no samba de roda, demonstrando que a cultura e o esporte são mecanismos essenciais para a transformação social, cultura de paz e afastamento da marginalidade.
Currículo dos facilitadores
Para subsidiar o debate, apresentar dados e propostas de reflexão foram convidados como facilitadores: Rúbia Nascimento (PJMP-AL) e Vinícius Almeida (APNs-SP), ambos, membros do Conselho Nacional da Juventude (Conjuve). Veja abaixo o currículo dos ativistas:
RÚBIA NASCIMENTO: Acadêmica de Ciências Sociais na Universidade Federal de Alagoas (UFAL); Militante da Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP) no Estado de Alagoas; Representa a PJMP, pela cadeira de religiosos, no Conselho Nacional de Juventude (CONJUVE); integra o GT de Juventude Negra e coordena a Comissão de Comunicação; Participou do processo de construção e eleição do Conselho Estadual de Juventude em Alagoas; Pela PJMP, fez parte da coordenação nacional da Campanha Contra Violência e Extermínio de Jovens; Possui Formação Técnica em Teatro pela ETA-UFAL e trabalha no Centro Educacional Municipal em Messias como professora de teatro.
VINÍCIUS ALMEIDA: Professor de Educação Física; Militante dos Agentes de Pastoral Negros do Brasil no Estado de São Paulo (APNs-SP); Representa os APNs, pela cadeira Negros e Negras, no Conselho Nacional de Juventude (CONJUVE); Coordenador de Esportes no Centro Educacional Unificado Tiquatira pela Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura de São Paulo; Desenvolve o projeto Ocupação Preta em parceria com Secretaria Municipal de Cultura e o projeto Ciclo de Debates em parceria da ETEC Tiquatira; Em 2015, fundou com outros ativistas o Coletivo Glicério Pela Vida, promovendo a ocupação dos espaços públicos, com ações sociais e culturais contribuindo para redução da violência e violação dos direitos dos moradores e refugiados do bairro.
Confira o registro fotográfico do evento: AQUI!
Anajô realiza Xirê de Malung@s na sede da Coopvila
Durante o mês da consciência negra 2015, o Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô realiza um importante momento de integração, formação e sensibilização por meio do Xirê de Malung@s (Roda/Encontro de Companheiros/as de Luta) sobre o tema Pertencimento Étnico.
Nesse sábado(14.11), a atividade acontecerá na sede da Cooperativa Dos Catadores Da Vila Emater na Vila Emater II em Jacarecica, sendo destinada para: catadores(as) de materiais recicláveis, jovens e moradores da comunidade. Os parceiros são: Coopvila, Associação dos Moradores da Vila Emater II (Asmove) e o Centro de Educação Ambiental São Bartolomeu (Ceasb).
Juventude APNs participam do 2º Encontro Nacional
Nos dias 1º a 4 de maio, no Centro de Formação Pastoral Heitor Frisoth (CENPAH) em Salvador(BA), ocorreu o 2º Encontro Nacional da Juventude dos Agentes de Pastoral Negros do Brasil (APNs). A entidade do Movimento Negro Nacional reuniu aproximadamente 40 jovens e convidados de vários estados, para discutir o tema “Juventude Negra e Direitos”.
A programação foi composta por grupos de trabalho e debates sobre: identidade e pertencimento; novas formas de militância juvenil; o fim dos autos de resistência que tramitam no Congresso Nacional; fé e missão como determinantes para a cidadania; Programa Juventude Viva; atos de racismo na copa do mundo, entre outros.
O Estado de Alagoas foi representado por três integrantes do Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô: os jovens, Emanuel de Freitas Pereira e Elane Roberta; além de Helcias Pereira, Coordenador Nacional de Formação dos APNs.
Ator Darlan Cunha visita Alagoas com Plano Juventude Viva
-> Acesse o site do Plano www.juventude.gov.br/juventudeviva
Oficina nacional dos APNs-Brasil discute políticas públicas para a juventude
O evento reúne um grupo seleto de lideranças jovens oriundas de várias partes do país
Por: Helciane Angélica
Jornalista e Coordenadora Nacional de Comunicação e Mobilização/APNs
A Associação Cultural dos Agentes de Pastoral Negros do Brasil (APNs) realiza em Curitiba (PR), no período de 31 de janeiro a 3 de fevereiro de 2013, uma oficina nacional intitulada: “A inserção da Juventude APNs no monitoramento das Políticas Públicas de juvenil no Enfrentamento à mortalidade da juventude negra”.
Estão presentes lideranças jovens que representam vários estados do Brasil, e de acordo com Nuno Coelho, Coordenador Geral dos APNs, “os jovens foram escolhidos pelo compromisso com a entidade, o espírito de liderança, o tempo de caminhada e o perfil dinâmico de cada um”, disse.
Já o coordenador nacional de Juventude da entidade, Eduardo Dutra, defende que essas atividades além de servir para o aprofundamento de conhecimentos, contribuem diretamente com o protagonismo juvenil.
“Estamos aqui para agregar, elaborar e desenvolver ações de monitoramento e instrumentos de reflexão e formação permanente sobre as políticas para juventude, em especial juventude negra. Jovem APNs é aquele que não se limita, que se refaz, que se redescobre e se potencializa. E na atual conjuntura, é importante que o jovem negro seja um agente de transformação”, destacou o coordenador.
O evento é uma realização dos Agentes de Pastoral Negros (APNs) por meio da Comissão Nacional de Juventude, e conta com o apoio da Fundação Friedrich Ebert do Brasil (FES).
Programação
Dentre as temáticas a serem discutidas estão: A participação nas políticas públicas para a juventude; Juventude APNs: Possibilidades e Expectativas; Juventude APNs: Afetividade, Sexualidade e Pertencimento; Um novo momento para a juventude no Brasil; Projeto de prevenção à violência contra a juventude negra (Plano Juventude Viva). Também está previsto a exibição do vídeo “Preto contra branco” produzido pela FES.
No encerramento, os participantes irão expor suas opiniões na plenária para definir a linha de ação que as jovens lideranças desenvolverão em suas bases (mocambos). Tem o intuito de garantir uma atuação pró-ativa para a juventude: desenvolver ações de monitoramento e instrumentos de reflexão e formação permanente; conhecer as iniciativas governamentais em curso, que são implementadas pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) em parceria com a Secretaria Nacional de Juventude.
Juventude Negra
Atualmente no Brasil, os homicídios são a principal causa de morte de jovens entre 15 a 29 anos e atingem especialmente jovens negros do sexo masculino, moradores das periferia e áreas metropolitanas dos centros urbanos. Para diminuir os altos índices que representam um extermínio da juventude negra, o Governo Federal lançou a primeira fase do Plano Juventude Viva em setembro de 2012, na cidade de Maceió (AL). Saiba mais no site: www.juventude.gov.br/juventudeviva/o-plano.
CARTA MENSAL – Dezembro 2012
AGENTES DE PASTORAL NEGROS
Conscientização, Organização, Fé e Luta
São Paulo, 06 de Dezembro de 2012.
Meus malungos (as),
Estamos na reta final de mais um ano, é chegada a hora de avaliar ás ações, rever metas e fazer planos para o futuro próximo.
Em 2012, os Agentes de Pastoral Negros obtiveram grandes avanços em sua agenda pública e interna. Iniciamos o ano com um importante seminário que lançou o Ano Nacional da Mulher. No mês de Novembro do respectivo ano, foi realizado mais um encontro, cujo objetivo principal foi atualizar ás mulheres APNs quanto à agenda nacional; além de provocar reflexões quanto à liderança e o papel das mesmas na sociedade atual, mobilizando-as a atuarem de forma consciente e política em suas bases.
Demos início aos preparativos da grande celebração dos 30 Anos dos APNs, há realizar-se no mês Maio do ano de 2013. Para tal, foram realizadas inúmeras reuniões técnicas, atividades políticas, seminário nacional, festa de lançamento, dentre outras atividades preparatórias.
A formação não ficou de fora da nossa agenda, a partir da realização de mais uma etapa da Escola Nacional de Formação, que tem refletido como um importante momento de capacitação e atualização de novas lideranças.
A minha reeleição em 2012, não se configurou apenas na confirmação de uma pessoa e sim na aprovação de um novo modelo de gestão. Após o Congresso Nacional de Goiânia é visível à renovação não somente geracional, mas também de idéias e posturas.
Conquistamos novamente ás cadeiras de titulares nos Conselhos de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA) e no Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR). Legitimando assim, a postura dos APNs inseridos em atividades voltadas a política e ao controle social.
Nossa eleição para o CNPIR se deu com uma ampla vantagem de votos frente ao segundo colocado, demonstrando que os APNs estão no rumo certo. A entidade tem força para sensibilizar o conjunto do movimento negro e apresentar uma nova proposta ao país, muito mais ética, moderna e com inúmeras vantagens para a população negra.
O Congresso Nacional de Goiânia em 2010 remeteu a idéia de uma Revolução Democrática no centro de nossa ação. É importante que agora sigamos com um plano de concretização maior dessa proposta. E que deixemos mais claro o seu sentido de aprofundamento e mudança de qualidade política da construção de um caminho alternativo ao Movimento Social Negro sob a hegemonia de nossa própria entidade. Visto que as demais, ainda estão buscando encontrar seu próprio caminho com o advento da última década.
Os novos tempos apontam para transformações de cunho democrático, inseridos numa estratégia de longo prazo na construção de uma alternativa ao poder central, mas com a participação popular e sem perder a sua legitimidade.
O Ano de 2013 se aproxima, com inúmeras tarefas. Uma delas é seguir consolidando os Agentes de Pastoral Negros, como uma entidade nacional de bases fortes e objetivas, na busca de transformações; Assumindo a agenda programática, e em especial a que reflete a luta pela juventude negra, como uma das prioridades centrais.
O Plano Nacional Juventude Viva, coordenado pela Secretaria Nacional de Juventude e pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), deverá ser uma de nossas principais bandeiras de movimento em 2013. Isso significa qualificar nossas lideranças jovens, dar seguimento ao processo de formação permanente, eleger jovens lideranças que possam incidir de forma organizada no processo de implementação dessa política, contribuindo para que o plano obtenha êxito. De nossa parte, realizaremos em Janeiro de 2013, uma capacitação para 30 jovens, que terão a função de monitorar e liderar os demais jovens atuantes em seus Mocambos e Quilombos.
Meus caros (as) APNs, Em 2013 nossa instituição completará 30 anos de Organização, Conscientização, Fé e Luta! Isso nos obriga a dar uma parada para nos encontrarmos, festejarmos, celebrarmos, chorarmos e refletirmos.
Estamos juntos nessa caminhada!
Um forte abraço!
Nuno Coelho
Coordenador Nacional
MANIFESTO DA SOCIEDADE CIVIL DE ALAGOAS SOBRE O PLANO JUVENTUDE VIVA
Alagoas, o segundo menor estado brasileiro, tem o pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país e a maior taxa de mortalidade infantil: são 46,4 óbitos de crianças para cada mil nascidas vivas. O Estado tem ainda a menor expectativa de vida, 67,6 anos, e a porcentagem de analfabetos é a maior do Brasil, com 25% das pessoas acima de 15 anos analfabetas.
A participação da indústria da cultura canavieira na economia do estado atinge 45%. As outras atividades com contribuição significativa são o turismo, a indústria alimentícia e a de química e mineração. Alagoas é também um dos maiores produtores de gás natural do Brasil. No entanto, a riqueza do Estado se concentra nas mãos de poucos em detrimento de uma maioria populacional inserida nos mais altos índices de pobreza do País.
Não bastassem os índices que colocam o Estado na vergonhosa condição de campeão em baixo desenvolvimento humano, de acordo com o Mapa da Violência no Brasil, do Instituto Sangari (2012), Alagoas é o estado da federação com a maior taxa de homicídios em todo o país, perfazendo 66,8 por cem mil habitantes. No relatório de 2011, da mesma instituição, o Estado também aparece na liderança do ranking nacional da violência com 60,3 e em 2010 com 59,6.
Em 2002, o número de jovens brancos assassinados foi de 11,9, enquanto que entre os jovens negros foi de 32,7. Em 2006, o número de jovens brancos caiu para 6,1, enquanto entre os jovens negros subiu 51,5. Já em 2010 ocorre um distanciamento ainda maior: 4,4 entre os jovens brancos e 84,9 entre os negros.
Além da cruel realidade dos números, a precariedade dos instrumentos de segurança pública é evidenciada em relatórios oficiais, nos quais se constatam, pelos resultados, a ineficiência do aparato público na resolução dos casos de homicídios no estado.
Chama atenção o fato de que os dois fenômenos sociais, violência e pobreza, têm crescido gradativamente, deixando evidente que a juventude negra em Alagoas está sendo subjugada pelo racismo institucional e a consequente omissão do estado.
Por outro lado, as políticas para a promoção da igualdade racial sancionadas pelo governo federal, dentre elas as determinações legais do Art. 26-A da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB (Lei nº 9394/96) inserido pela Lei nº 10.639/2003 e das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana, não têm respaldo institucional e tendem a ser mais um capítulo de uma história que poderia ser diferente.
Esse manifesto é uma forma coletiva de exigir medidas capazes de alterar o genocídio contra os jovens negros na terra do Quilombo de Palmares e contribuir para a formação de um diálogo qualificado entre os três poderes e a sociedade civil, aqui ressaltando o movimento negro.
As entidades abaixo relacionadas, comprometidas com a superação das desigualdades raciais em Alagoas, solicitam o empenho de Vossa Excelência pela urgente aprovação de um conjunto de metas de curto, médio e longo prazos, configurando-se como política de estado de combate à segregação sócio-étnica, entre elas.
– Que os grupos sócio-culturais existentes na periferia e que já fazem trabalhos de inclusão dos jovens negros, sejam incluídos no Plano Juventude Viva.
– Estabelecimento de um conjunto de metas de avaliação e monitoramento sobre a concepção curricular da implementação da Lei nº 10.639/03 das Secretarias de Educação dos municípios atingidos pelo Plano Juventude Viva, como também “cobrar” das mesmas, medidas efetivas e eficazes para o desenvolvimento (em curto prazo) da formação continuada de professores e professoras e da adoção de materiais didáticos e paradidáticos, preferencialmente, de pesquisador@s e militantes negros alagoanos, enfatizando a participação, em todas as metas, de curto, médio e longo prazo, de entidades do movimento negro alagoano, que trabalhem efetivamente a questão afro-educacional, como ponto fundamental para o aprimoramento da política de Ação afirmativa.
– Instituição do comitê de monitoramento do plano Juventude Viva com a participação de governo e sociedade civil, garantindo inclusive a presença de entidades do movimento negro alagoano.
– Cobrar do governo do Estado o envio do Projeto de criação do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial, cuja minuta se encontra no Gabinete Civil, à Assembléia Legislativa e providências cabíveis para sua imediata aprovação.
– Cobrar do governo do estado a aplicação da reseva de vagas com recorte étnicorracial nos concursos públicos;
– Cobrar dos municípios, principalmente dos incluídos no Plano Juventude Viva, a criação de Conselhos municipais de Juventude e de Promoção da Igualdade Racial, para fiscalização e monitoramento das metas pactuadas sobre o Plano.
Na certeza de podermos contar com Vossa Excelência na concretização de nossos anseios e reivindicações, subscrevemo-nos,
- Agentes de Pastoral Negros do Brasil – APNs
- ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA DOS MORADORES E AMIGOS DO POVOADO MIAI DE CIMA – ASCOMIC – CURIPE –AL.
- ASSOCIAÇÃO CULTURAL CAPOEIRA LIBERDADE
- ASSOCIAÇÃO DAS MULHERES NEGRAS DE ALAGOAS – MUNEAL
- CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES – CUT/ALAGOAS
- CENTRO DE CULTURA E ESTUDOS ÉTNICOS ANAJÔ/APNS
- CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL SÃO BARTOLOMEU – CEASB
- COMISSÃO DE JORNALISTAS PELA IGUALDADE RACIAL (COJIRA-AL/SINDJORNAL)
- COOPERATIVA DOS CATAORES DA VILA EMATER – COOPVILA
- FEDERAÇÃO ALAGOANA DE CAPOEIRA – FALC
- FORUM PERMANENTE DE EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE ETNICORRACIAL
- INSTITUDO DE PESQUISAS ÉTNICAS – IPÊ
- NÚCLEO DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DA CAPOEIRA – NADEC
- ONG – ÁGUAS VIVAS
- CAPOEIRA ANGOLA EMANUEL- SUCUPIRA
- GRUPO DE CAPOEIRA ARCA
- ABA – ASSOCIAÇÃO DOS BARES DE ALAGOAS
- REPRESENTAÇÃO DA CAPOEIRA ALAGOANA
- FAMECAL – FED. DE ASS. COMUNITÁRIA E ENTIDADES DE ALAGOAS
- FALC – FEDERAÇÃO ALAGOANA DE CAPOEIRA
- GRUPO CAAPOEIRA QUILOMBO POR DO SOL DOS PALMARES
- IBESAC – INST. BEM QUERER SOCIAL DE ARTE CULTURA
- ASSOCIAÇÃO FILHOS DE ANGOLA
- NADEC – NÚCLEO DE APOIO E DESENVOLVIMENTO DA CAPOEIRA
- SINTEAL – SINDICATO DOS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO
- GRUPO DE CAPOEIRA ESTRELA CADENTE
- VIVENDO BEM NA COMUNIDADE – CONJ. B. BENTES
- JUVENTUDE URBANITÁRIA – SINDICATO DOS URBANITÁRIOS
- CENTRAL DE MOVIMENTOS POPULARES EM ALAGOAS
- CONSELHO COMUNITÁRIO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DO BENEDITO BENTES
- INSTITUTO SÓCIO-CULTURAL DE CAPOEIRA RESISTÊNCIA
- COOPERATIVA DOS CATADORES DA VILA EMATER
- ASSOCIAÇÃO SOCIAL E CULTURAL AFROBRASILEIRO OFÁ OMIN
- FEDERAÇÃO DOS CULTOS AFRO-UMBANDISTAS DO ESTADO DE ALAGOAS
- ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL (OAB-AL)
- UNIÃO DOS ESCOTEIROS DO BRASIL – UEB
- PROJETO RAÍZES DE ÁFRICA
- REDE MULHER E DEMOCRACIA
- PASTORAL DA NEGRITUDE DA IGREJA BATISTA DO PINHEIRO
Bastidores – Reunião no Akuaba (05.09.12)
Nessa quarta-feira (05.09.12), integrantes do Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô – entidade associada aos Agentes de Pastoral Negros do Brasil (APNs) – estiveram no restaurante Akuaba, para participar do primeiro bate-papo sobre o Plano Nacional de combate ao extermínio da juventude negra, antes da instalação oficial do projeto piloto, que estar prevista para o dia 27 de setembro no Estado de Alagoas.
Estiveram presentes ativistas do movimento negro alagoano e de entidades que defendem os direitos da juventude, além de gestores estaduais e do Governo Federal: Secretaria Nacional de Juventude/Ministério da Justiça, Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) e do Ministério da Educação.
Em breve mais informações!
Nesse sábado tem Assembleia Estadual dos APNs-Alagoas
O Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô e o Mocambo Esperança, núcleos alagoanos vinculados aos Agentes de Pastoral Negros do Brasil (APNs), realizarão nesse sábado (24.03) o Encontro Estadual dos APNs em Alagoas, na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Alagoas (Sindjornal) localizado na Rua Sargento Jaime, 370, Prado (Esquina com Av. Assis Chateaubriand – em frente à praia do Sobral, no sentido Pontal da Barra).
Essa ação servirá de preparação para a 15ª Assembleia Geral e Eletiva que acontecerá de 28 a 30 de abril em Vitória (ES). Na ocasião, terá o Seminário Nacional com o tema: 30 Anos dos APNs: Avanços e Novos desafios; o debate sobre “Negritude e a questão da terra” e “Juventude: questões transversais que levam ao extermínio”; além da eleição da Direção Nacional para a próxima gestão com mandato de três anos. Os APNs são uma entidade nacional do movimento negro que existe há 29 anos, encontra-se presente em doze estados e tem como lema “Conscientização, Organização, Fé e Luta”. Saiba mais: www.apnsbrasil.org.
A atividade de formação no Encontro Estadual, no período da manhã, será destinada para todos os membros dos mocambos APNs de Alagoas, lideranças de entidades parceiras do movimento negro e convidados(as).
PROGRAMAÇÃO
09h00 – Acolhida e Mushaká de abertura
09h20 – O que é femicídio?
Palestrante: Profª Drª Celia Nonata – Coordenadora do Grupo de Pesquisa História Social do Crime, da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).
09h50 – Debate
10h20 – Pausa para o café
10h30 – Mapa da violência em Alagoas e o extermínio da juventude negra
Palestrante: Pedro Montenegro – Advogado e especialista em Direitos Humanos e Segurança Cidadã, já exerceu o cargo de Coordenador Geral de Combate à Tortura na Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência.
11h00 – Debate
12h00 – Encerramento da atividade de formação
14h00 – Assembleia Estadual: deliberações de propostas e eleição de delegados(as)
16h00 – Encerramento